MORTALIDADE PÓS-TRANSPLANTE RENAL

Autores

  • Rejane Ecker
  • Vilma Beltrame
  • Fabiana Meneghetti Dallacosta UNOESC

DOI:

https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.1544

Palavras-chave:

Transplante de rim, análise de sobrevida, insuficiência renal.

Resumo

Este estudo objetivou avaliar os fatores associados à mortalidade dos pacientes submetidos a transplante renal. É um estudo do tipo coorte documental retrospectiva. Foram analisados 282 prontuários de pacientes que foram submetidos ao transplante renal com doador vivo e doador falecido no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015. O estudo revelou que a maioria dos pacientes recebeu rim de doador falecido, e os que receberam rim de doador vivo foram os mais jovens. O tipo de enxerto não influenciou na mortalidade, no desenvolvimento de infecção ou presença de complicações. Diabéticos tiveram maior risco de óbito, infecção e complicações após transplante. A taxa de infecção foi de 7,1% e a média de sobrevida foi de 64,1 meses. Concluímos que o adequado acompanhamento interdisciplinar no primeiro ano pós transplante é fundamental para reduzir as taxas de infecções e mortalidade.

Referências

CASTRO MCR. Manual de Transplante Renal. Associação Brasileira de Transplante de Órgãos. 2016. Disponível em: http://www.abto.org.br/abtov03/Upload/file/Profissional_Manual/manual_transplante_rim.pdf. Acesso em: 05 Nov 2017.

PESTANA JM. Desfechos clínicos de 11.436 Transplantes renais realizados em centro único - Hospital do Rim. J Bras Nefrol; v. 39, n.3, p. 287-295, 2017.

ABTO. Dimensionamento dos transplantes no Brasil e em cada estado. ABTO/ RBT – Registro Brasileiro de Transplantes. 2015. Disponível em: http://www.abto.org.br/abtov03/Upload/file/RBT/2015/anual-n-associado.pdf. Acesso em: 03 Nov 2017.

OLIVEIRA MIG, SANTOS AM, SALGADO FILHO N. Análise da sobrevida e fatores associados à mortalidade em receptores de transplante renal em Hospital Universitário no Maranhão. J. Bras. Nefrol; v.34, n.3, p. 216-225, 2012.

TONG A, BUDDE K, GILL J, JOSHEPHSON MA, MARSON L, PRUETT TL et al. Standardized Outcomes in Nephrology-Transplantation: A Global Initiative to Develop a Core Outcome Set for Trials in Kidney Transplantation. Transplantation direct; v. 2, n.6. p.e79, 2016. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4946524. Acesso em: 03 Nov 2017.

ZWALD FO, BROWN M. Skin cancer in solid organ transplant recipients: advances in therapy and management. Part I. Epidemiology of skin cancer in solid organ transplant recipients. J Am Acad Dermatol; v.65, p.253 –261, 2011. Disponível em: http://www.jaad.org/article/S0190-9622(11)00122-8/fulltext. Acesso em: 03 Nov 2017.

PARK WD, GRIFFIN MD, CORNELL LD, COSIO FG, STEGALL MD. Fibrosis with inflammation at one year predicts transplant functional decline. Journal of the American Society of Nephrology. JASN; v. 21, n. 11, p. 1987–97, 2010. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20813870. Acesso em: 06 Nov 2017.

D’ANGELES ACR. Análise de sobrevida em indivíduos submetidos ao transplante renal em hospital universitário no Rio de Janeiro [dissertação]. Rio de Janeiro (RJ): Fiocruz, Escola Nacional de Saúde Pública, 2009.

KNIHS NS, SARTORI DL, ZINK V, ROZA BA, SCHIRMER J. A vivência de pacientes que necessitam de transplante renal na espera por um órgão compatível. Texto Contexto Enferm; v. 22, n. 4, p. 1160-8, 2013.

PERES LA, MOCELIN AJ, DELFINO VDA. Injúria da Isquemia/ Reperfusão: Implicações no Transplante Renal. J. Bras. Nefrol; v. 27, n. 4, p. 207-214, 2005.

ALBUQUERQUE JG, LIRA ALBC, LOPES MVO. Fatores preditivos de diagnósticos de enfermagem em pacientes submetidos ao transplante renal. REBEn; v. 63, n. 1, p. 98-103, 2010.

SNYDER JJ, ISRANI AK, PENG Y, ZHANG L, SIMON TA, KASISKE BL et al. Rates of first infection following kidney transplant in the United States. Science Direct; v. 75, n. 3, p. 317-326, 2009. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0085253815536831. Acesso em 06 Nov 2017.

SOUZA ML, MALAGUTTI W, RODRIGUES FSM, BARNABÉ AS, FRANCISCO L, SILVA RN et al. Incidência de insuficiência renal aguda e crônica como complicações de pacientes internados em uma unidade de terapia intensiva. Consciência e Saúde; v. 9, n. 3, p.456-461, 2010.

BASTOS JR MAV, OLIVEIRA MMS, CASTRO SH, CUNHA EF, MORAES ERS, RUZZANI F et al. Fatores de risco para o desenvolvimento de Diabetes Mellitus pós transplante renal. Arq Bras Endocrinol Metab; v. 49, n. 2, p. 271-277, 2005.

CHERCHIGLIA ML, MACHADO EL, SZUSTER EAC, ANDRADE EIG, ACÚRCIO FA, CAIAFFA WT et al. Perfil epidemiológico dos pacientes em terapia renal substitutiva no Brasil, 2000-2004. Rev Saúde Pública; v. 44, n. 4, p. 639 – 649, 2010.

TEIXEIRA FIR, LOPES MLH, SILVA GAS, SANTOS RF. Sobrevida de pacientes em hemodiálise em um hospital universitário. J. Bras. Nefrol; v. 37, n. 1, p. 64–71, 2015.

VONESH EF, SNYDER JJ, FOLLEY RN, COLLINS AJ. Mortality studies comparing peritoneal dialysis and hemodialysis: what do they tell us? Kidney Int Suppl; v. 70, n. 103, p. S3 – S11, 2006. Disponível em: http://www.kidney-international.org/article/S0085-2538%2815%2951825-5/fulltext. Acesso em: 07 Out 2017.

Downloads

Publicado

2019-12-02

Como Citar

Ecker, R., Beltrame, V., & Dallacosta, F. M. (2019). MORTALIDADE PÓS-TRANSPLANTE RENAL. Revista Interdisciplinar De Estudos Em Saúde, 8(2), 253–260. https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.1544

Edição

Seção

Estudos Interdisciplinares em Saúde