ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO EM UM MUNICÍPIO DO MEIO-OESTE CATARINENSE
DOI:
https://doi.org/10.33362/ries.v1i1.3251Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral, Epidemiologia, Fatores de Risco, Hipertensão Arterial Sistêmica, NeurologiaResumo
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é um grave problema de saúde pública no Brasil, demandando estratégias eficazes de prevenção, promoção e tratamento. O objetivo deste estudo foi delimitar o perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por AVE em um hospital do meio-oeste de Santa Catarina. Material e Métodos: Realizou-se um estudo epidemiológico observacional, quantitativo, descritivo e retrospectivo, analisando prontuários de pacientes admitidos no Hospital Maicé de Caçador entre 01/01/2019 e 01/01/2022. Resultados e Discussão: Dos 306 prontuários incluídos, a maioria era do sexo masculino (57,66%) e tinha hipertensão arterial sistêmica (HAS) (57,32%), seguido por tabagismo ativo (33,55%). A maioria dos casos foi de AVE isquêmico (AVEi) (83,38%), com uma taxa de mortalidade de 22,47% durante a internação. A COVID-19 estava presente em 4,23% dos casos. A HAS foi prevalente em ambos os sexos, e o AVEi foi mais comum em mulheres. A taxa de óbito foi maior em casos de AVE hemorrágico (AVEh), e não houve óbitos em casos de ataque isquêmico transitório (AIT). Considerações Finais: O AVEi foi o tipo mais comum, principalmente em idosos do sexo masculino, com HAS e tabagismo ativo sendo os principais fatores de risco. AVEh esteve associado a óbitos, enquanto AIT não resultou em mortes. A busca imediata por atendimento especializado é crucial, assim como a implementação de linhas de cuidado nos hospitais. É fundamental investir em programas preventivos e tornar a prevenção e o tratamento do AVE prioridades nas políticas de saúde pública para melhorar a qualidade de vida da população brasileira.
Referências
SANTOS, Lucas Bezerra; WATERS, Camila. Perfil epidemiológico dos pacientes acometidos por acidente vascular cerebral: revisão integrativa. Brazilian Journal Of Development, [S.L.], v. 6, n. 1, p. 2749-2775, 2020. http://dx.doi.org/10.34117/bjdv6n1-198.
BARBOSA, Anderson Matheus de Lima et al. Perfil epidemiológico dos pacientes internados por acidente vascular cerebral no nordeste do Brasil. Revista Eletrônica Acervo Saúde, [S.L.], v. 13, n. 1, p. 5155, 31 jan. 2021. Revista Eletronica Acervo Saude. http://dx.doi.org/10.25248/reas.e5155.2021.
MELLO, Gustavo Antonio Mello et al. Prevalência de internações hospitalares por acidente vascular cerebral em crianças e adolescentes. Research, Society And Development, [S.L.], v. 9, n. 7, p. 452974404, 22 maio 2020. Research, Society and Development. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i7.4404.
CRUZ, Keila Cristiane Trindade; DIOGO, Maria José D’Elboux. Avaliação da capacidade funcional de idosos com acidente vascular encefálico. Acta Paulista de Enfermagem, Campinas, v. 22, n. 5, p. 666-672, 2009.
CONCEIÇÃO, Marcos Linco; CONCEIÇÃO, Marcelo Linco; PIMENTEL, Paulo Henrique Ramos. Qualidade de vida de indivíduos pós acidente vascular cerebral: uma revisão integrativa. Research, Society And Development, [S.L.], v. 10, n. 14, p. e506101422746, 12 nov. 2021. Research, Society and Development. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22746.
NORRIS, Tommie L.. Porth: fisiopatologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Diretrizes de atenção à reabilitação da pessoa com acidente vascular cerebral / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
GIRARDON-PERLINI, Nara Marilene Oliveira et al. Lidando com perdas: percepção de pessoas incapacitadas por AVC. Revista Mineira de Enfermagem, v. 11, n. 2, p. 149-154, 2007.
OLIVEIRA, Jessica Natane Macêdo et al. Avaliação funcional de pacientes acometidos pelo acidente vascular encefálico e submetidos à terapia de contensão induzida. Archives Of Health Investigation, [S.L.], v. 7, n. 10, p. 408-414, 13 dez. 2018. Archives of Health Investigation. http://dx.doi.org/10.21270/archi.v7i10.3169.
MURRAY, Christopher J L. Global burden of 369 diseases and injuries in 204 countries and territories, 1990–2019: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2019. The Lancet, Seattle, v. 396, n. 396, p. 1129-1306, 17 out. 2020.
BRASIL, Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS. Disponível em http://www.datasus.gov.br [Acessado em 05 de outubro de 2022].
ALVES, Nágila Silva. Analise das principais sequelas observadas em pacientes vítimas de acidente vascular cerebral - AVC. Revista da Faesf, [s. l], v. 2, n. 4, p. 25-30, out. 2018.
CORADINI, Julia da silva et al. Protocolo clínico para acidente vascular cerebral: desenvolvimento de um instrumento informativo. Research, Society And Development, [S.L.], v. 9, n. 6, p. 16963211, 14 abr. 2020. Research, Society and Development. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i6.3211.
LOBO, Pedro Giovanni Garonce Alves et al. Epidemiologia do acidente vascular cerebral isquêmico no Brasil no ano de 2019, uma análise sob a perspectiva da faixa etária / Epidemiology of the ischemic cerebrovascular accident in Brazil in the year of 2019, an analysis from an age group perspective. Brazilian Journal Of Health Review, [S.L.], v. 4, n. 1, p. 3498-3505, 2021. Brazilian Journal of Health Review. http://dx.doi.org/10.34119/bjhrv4n1-272.
MOTA, Mariana Araújo Goes da; HAMU, Tânia Cristina Dias da Silva; MAGNANI, Rina Marcia. Caracterização de pacientes com acidente vascular encefálico em atendimento fisioterapêutico em uma universidade pública. Revista Baiana de Saúde Pública, [S.L.], v. 43, n. 4, p. 9-25, 3 nov. 2021. Secretaria da Saude do Estado da Bahia. http://dx.doi.org/10.22278/2318-2660.2019.v43.n4.a3001.
MARGARIDO, Adriano Júnior Lucarelli et al. Epidemiologia do Acidente Vascular Encefálico no Brasil. Revista Eletrônica Acervo Científico, [S.L.], v. 39, p. 1-8, 23 dez. 2021. Revista Eletronica Acervo Saude. http://dx.doi.org/10.25248/reac.e8859.2021.
ACCORSI, Daniela Xavier et al. COVID-19 e o Sistema Nervoso Central. Journal Ul Med, [s. l], v. 5, n. 8, p. 81-87, 10 out. 2022.
SILVA, Guilherme Ferreira Santos et al. COVID-19 e suas manifestações no sistema nervoso. Revista Eletrônica Acervo Saúde, [S.L.], v. 13, n. 5, p. 7151, 8 maio 2021. Revista Eletronica Acervo Saude. http://dx.doi.org/10.25248/reas.e7151.2021.
SANTOS, Ianka Heloisa Alencar et al. O Acidente Vascular Encefálico como complicação neurológica da COVID-19. Research, Society And Development, [S.L.], v. 10, n. 1, p. 19610111535, 7 jan. 2021. Research, Society and Development. http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i1.11535.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 João Victor Ribeiro Dal Pizzol, Tulio Dylan Eickoff, Brenda Coelho de Souza Setti, Karine Luz, Natan Veiga, Claudriana Locatelli

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).