ADOLESCENTES BRASILEIROS E O USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS DE FORMA RECREATIVA
UMA PERSPECTIVA PSICOLÓGICA SOBRE OS FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.33362/ext.v11i1.3280Palavras-chave:
Adolescentes, Psicoativos, Saúde, PrevençãoResumo
Este projeto propõe uma abordagem para a redução de danos quanto ao uso de substâncias psicotrópicas, entre adolescentes de Brusque (SC) de forma recreativa. Isto é, o uso de uma substância com o objetivo de gerar prazer, divertimento ou relaxamento, sem fins terapêuticos ou medicinais. Ao concentrar-se na faixa etária entre aproximadamente 12 e 20 anos, identificamos esse período como crítico, permeado por complexidades histórico-sociais relacionadas à organização das estruturas familiares e à construção de relações interpessoais ao longo do desenvolvimento psicológico do jovem, afetando significantemente seus sistemas bioecológicos e, consequentemente, tornando propício o sofrimento mental, que por sua vez, pode se configurar como força motriz para o comportamento de utilização de psicoativos. O relato de experiência materializa-se por meio de um projeto integrativo, centrado na conscientização. Este é implementado através de palestras e atividades sociais anuais, especialmente nos meses de setembro e janeiro, em sintonia com as campanhas do Setembro Amarelo e Janeiro Branco. A colaboração com entidades públicas locais reforça a implementação eficiente do projeto. Resumidamente, embora reconheçamos que nossa abordagem pode não resolver completamente os desafios apresentados, confiamos que o processo de conscientização, catalisado por essas ações, terá um impacto significativo na mitigação desse cenário preocupante.
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