ADOLESCENTES BRASILEIROS E O USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS DE FORMA RECREATIVA

UMA PERSPECTIVA PSICOLÓGICA SOBRE OS FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33362/ext.v11i1.3280

Palavras-chave:

Adolescentes, Psicoativos, Saúde, Prevenção

Resumo

Este projeto propõe uma abordagem para a redução de danos quanto ao uso de substâncias psicotrópicas, entre adolescentes de Brusque (SC) de forma recreativa. Isto é, o uso de uma substância com o objetivo de gerar prazer, divertimento ou relaxamento, sem fins terapêuticos ou medicinais. Ao concentrar-se na faixa etária entre aproximadamente 12 e 20 anos, identificamos esse período como crítico, permeado por complexidades histórico-sociais relacionadas à organização das estruturas familiares e à construção de relações interpessoais ao longo do desenvolvimento psicológico do jovem, afetando significantemente seus sistemas bioecológicos e, consequentemente, tornando propício o sofrimento mental, que por sua vez, pode se configurar como força motriz para o comportamento de utilização de psicoativos. O relato de experiência materializa-se por meio de um projeto integrativo, centrado na conscientização. Este é implementado através de palestras e atividades sociais anuais, especialmente nos meses de setembro e janeiro, em sintonia com as campanhas do Setembro Amarelo e Janeiro Branco. A colaboração com entidades públicas locais reforça a implementação eficiente do projeto. Resumidamente, embora reconheçamos que nossa abordagem pode não resolver completamente os desafios apresentados, confiamos que o processo de conscientização, catalisado por essas ações, terá um impacto significativo na mitigação desse cenário preocupante.

Biografia do Autor

Guilherme Vieira Coelho, UNIASSELVI

Graduando do curso de Bacharelado em Psicologia. Centro Universitário Leonardo da Vinci. https://orcid.org/0009-0006-2565-1813. guilhermeppp36@gmail.com.

Maria Eduarda Tunchel Vieira, UNIASSELVI

Graduanda do curso de Bacharelado em Psicologia. Centro Universitário Leonardo da Vinci. mariaeduardatunchel@gmail.com.

Letícia Rezende Gomes, UNIASSELVI

Graduanda do curso de Bacharelado em Psicologia. Centro Universitário Leonardo da Vinci. leticiarezende@unifebe.edu.br.

Referências

ANDRADE, Tânia Moraes Ramos; RAMOS, Sérgio de Paula. Fatores de proteção e de risco associados ao início do uso de cannabis: revisão sistemática. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.), Ribeirão Preto , v. 7, n. 2, p. 98-106, ago. 2011 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762011000200008>. Acesso em: 11 out. 2023.

BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm2. Acesso em: 15 out. 2023.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

GODOY, Arilda Schmidt. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de Empresas, v. 35, n. 3, p. 20–29, maio 1995. Disponível em . Acesso em: 25 abr. 2023.

MARQUES, Ana Cecília Petta Roselli; CRUZ, Marcelo S. O adolescente e o uso de drogas. Braz. J. Psychiatry, v. 22, supl. 2, Dez 2000. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1516-44462000000600009. Acesso em: 11 out. 2023.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Juventude - Nações Unidas - ONU Portugal, 2023. Disponível em: https://unric.org/pt/juventude/. Acesso em: 15 out. 2023.

PAPALIA, Diane E.; MARTORELL, Gabriela. Desenvolvimento Humano. 14º. ed. Porto Alegre: Artmed, 2022.

SCHOEN-FERREIRA, Teresa Helena; AZNAR-FARIAS, Maria; SILVARES, Edwiges Ferreira de Mattos. A construção da identidade em adolescentes: um estudo exploratório. Estud. psicol. (Natal), Natal, v. 8, n. 1, p. 1-9, abr. 2003. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-294X2003000100012. Acesso em: 13 out. 2023.

SENA, Sylvia Regina Carmo Magalhães; DESSEN, Maria Auxiliadora. Contribuições das teorias do desenvolvimento humano para a concepção contemporânea da adolescência. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília, v. 28, n. 1, p. 1-9, mar. 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-37722012000100013. Acesso em: 17 mai. 2023.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Por que os adolescentes se expõem ao risco? Disponível em: https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/medicina-do-adolescente/por-que-os-adolescentes-se-expoem-ao-risco/. Acesso em: 15 out. 2023.

SOLDERA, Meire; DALGALARRONDO, Paulo; CORRÊA FILHO, Heleno Rodrigues; SILVA, Cleide A M. Uso de drogas psicotrópicas por estudantes: prevalência e fatores sociais associados. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 38, n. 2, p. 1-7, abr. 2004. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0034-89102004000200018. Acesso em: 12 out. 2023.

Downloads

Publicado

2023-11-14

Como Citar

BAUMGÄRTNER, L.; COELHO, G. V.; VIEIRA, M. E. T.; GOMES, L. R. ADOLESCENTES BRASILEIROS E O USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS DE FORMA RECREATIVA: UMA PERSPECTIVA PSICOLÓGICA SOBRE OS FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO. Extensão em Foco (ISSN: 2317-9791), [S. l.], v. 11, n. 1, p. 131–139, 2023. DOI: 10.33362/ext.v11i1.3280. Disponível em: https://periodicos.uniarp.edu.br/index.php/extensao/article/view/3280. Acesso em: 28 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos