SÍFILIS CONGÊNITA: UMA ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA

Autores

  • Luana Rosso UNESC– Criciúma – SC – Brasil.
  • Mariá Vaz Franco Martins UNESC– Criciúma – SC – Brasil
  • Maria Tereza Soratto UNESC– Criciúma – SC – Brasil
  • Ivanir Prá da Silva Thomé UNESC – Criciúma – SC – Brasil
  • Rozilda Lopes de Souza UNESC – Criciúma – SC

DOI:

https://doi.org/10.33362/ries.v7i2.1344

Palavras-chave:

Gestantes. Sífilis Congênita. Recém-Nascidos. Infecções Sexualmente Transmissíveis

Resumo

A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica de evolução crônica e muitas vezes assintomática, transmitida principalmente por via sexual e vertical. O estudo em questão trata-se de um estudo de corte transversal, retrospectivo, descritivo de natureza quantitativa e documental, a coleta de dados se deu no Programa de Atenção Municipal as DST/HIV/AIDS (PAMDHA) do município de Criciúma, através de pesquisa documental com base nos dados da Vigilância Epidemiológico do SINAN com o objetivo de investigar os casos de sífilis congênita no município. Através da pesquisa pode-se perceber que entre os anos de 2015 e 2016 constatou 3,7% do total de casos pesquisados chegaram a óbito, dos RN nascidos com sífilis 51,9% foram assintomáticos e 3,8% sintomáticos, os demais não apresentaram características. Do total de gestantes, 66,6% realizou pré-natal e foram diagnosticadas a partir do mesmo, possibilitando o tratamento. Para que haja uma menor prevalência de casos de sífilis é necessário que os profissionais da saúde adotem, além das políticas públicas já disponíveis outros hábitos que levem ao alcance de todas as classes de gestantes, para evitar mais casos de sífilis.

Palavras-chave: Gestantes. Sífilis Congênita. Recém-Nascidos. Infecções Sexualmente Transmissíveis.

 

CONGENITAL SYPHILIS: AN ANALYSIS OF THE EPIDEMIOLOGICAL PROFILE IN THE CITY OF CRICIÚMA

 

ABSTRACT: Syphilis is a systemic infectious disease of chronic evolution and often asymptomatic, transmitted mainly through sexual and vertical. The study in question it is a cross-sectional study, retrospective, descriptive quantitative and documentary nature, data collection took place in the Attention the Municipal STD/HIV/AIDS (PAMDHA) of the city of Criciúma, through documentary research based on Epidemiological Surveillance data from SINAN aiming to investigate the cases of congenital syphilis in the municipality. Through research you can notice that between the years 2015 and 2016 found 3.7% of total cases surveyed came to death, the RN born with syphilis 51.9% 3.8% were asymptomatic and symptomatic, the others did not show characteristics. Of the total of 66.6% pregnant women, prenatal and conducted were diagnosed from the same, allowing the treatment. So there is a lower prevalence of syphilis cases is necessary that health professionals adopt, in addition to the already available public policies other habits that lead to reach of all classes of pregnant women, to prevent more cases of syphilis.

Keywords: Pregnant women. Congenital Syphilis. Newborns. Sexually Transmitted Infections.

Biografia do Autor

Luana Rosso, UNESC– Criciúma – SC – Brasil.

Enfermeira – UNESC– Criciúma – SC – Brasil. E-mail: luh.rosso@hotmail.com.

Mariá Vaz Franco Martins, UNESC– Criciúma – SC – Brasil

Enfermeira – UNESC– Criciúma – SC – Brasil. E-mail: maria_martinsss@hotmail.com

Maria Tereza Soratto, UNESC– Criciúma – SC – Brasil

Enfermeira – Mestre - UNESC– Criciúma – SC – Brasil. E-mail: guiga@unesc.net.

Ivanir Prá da Silva Thomé, UNESC – Criciúma – SC – Brasil

Enfermeira – Mestre – UNESC – Criciúma – SC – Brasil. E-mail: ivanir_pdst@yahoo.com.br.

Rozilda Lopes de Souza, UNESC – Criciúma – SC

Enfermeira – Mestre– UNESC – Criciúma – SC – Brasil. E-mail:rozildalopes@unesc.net.

Referências

AZEVEDO, Jacinta. Infecções sexualmente transmissíveis. 30 Anos da Revista, 2008

BLENCOWE, Hannah et al. Lives Saved Tool supplement detection and treatment of syphilis in pregnancy to reduce syphilis related stillbirths and neonatal mortality. BMC public health, v. 11, n. 3, p. S9, 2011.

BRASIL. Ministério da saúde. Secretaria de vigilância em saúde - departamento de dst, aids e hepatites virais. Boletim epidemiológico – sífilis 2015a, ano iv- nº 1.

__________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. Caderno de boas práticas: o uso da penicilina na Atenção Básica para a prevenção da sífilis congênita no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2015b.

_________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Saúde Brasil 2014: uma análise da situação de saúde e das causas externas. Brasília: Ministério da Saúde, 2015c.

_________. Ministério da saúde. Secretaria de vigilância em saúde - departamento de dst, aids e hepatites virais. Boletim epidemiológico – sífilis 2016, ano v- nº 35.

__________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso/ Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. 8. ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde; 2010. 448 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde).

__________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST/AIDS. Protocolo para prevenção de transmissão vertical de HIV e sífilis: manual de bolso. Brasília: Ministério da Saúde; 2007. 190 p. 35.

__________. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de DST/AIDS. Diretrizes para controle da sífilis congênita: manual de bolso /Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST/Aids. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.

________.Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, Disponível em: <http://conselho.saude.gov.br/resoluções/2012/Reso.pdf>. Acesso em 12/11/2017.

CARRARA, Sérgio. Tributo a Vênus: a luta contra a sífilis no Brasil, da passagem do século aos anos 40. SciELO-Editora FIOCRUZ, 1996.

CAMARGO JR, Kenneth R. de; COELI, Cláudia M. Reclink: an application for database linkage implementing the probabilistic record linkage method. Cadernos de saúde pública, v. 16, n. 2, p. 439-447, 2000.

DOMINGUES, Rosa Maria Soares Madeira et al. Sífilis congênita: evento sentinela da qualidade da assistência pré-natal. Revista de Saúde Pública, v. 47, n. 1, p. 147-157, 2013.

LABBE, Annie-Claude et al. The impact of syphilis, HIV-1, and HIV-2 on pregnancy outcome in Bissau, Guinea-Bissau. Sexually transmitted diseases, v. 29, n. 3, p. 157-167, 2002.

LORENZI, Dino Roberto Soares; FIAMINGHI, Luciane Carvalho; ARTICO, Graziela Rech. Transmissão vertical da sífilis: prevenção, diagnóstico e tratamento. Femina, p. 83-90, 2009.

MAGALHÃES, Daniela Mendes dos Santos et al. Sífilis materna e congênita: ainda um desafio. Cadernos de Saúde Pública, p. 1109-1120, 2013.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Diagnóstico laboratorial de doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o vírus da imunodeficiência humana. Brasilia: Ministério da Saúde, 2015.

SARACENI, Valéria; LEAL, Maria do Carmo. Avaliação da efetividade das campanhas para eliminação da sífilis congênita na redução da morbi-mortalidade perinatal. Município do Rio de Janeiro, 1999-2000. Cad Saúde Pública, v. 19, n. 5, p. 1341-9, 2003.

SARACENI, Valéria et al. Perinatal mortality due to congenital syphilis: a quality-ofcare indicator for women's and children's healthcare. Cadernos de saúde pública, v. 21, n. 4, p. 1244-1250, 2005.

STEER, Christopher et al. Spontaneous abortion rates after natural and assisted conception. BMJ: British Medical Journal, v. 299, n. 6711, p. 1317, 1989.

VALDEMARRA, Julia et al. Maternal syphilis and congenital syphilis in Latin America: big problem, simple solution. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 16, n. 3, p. 209-210, 2004.

TEMMERMAN, Marleen et al. Rapid increase of both HIV-1 infection and syphilis among pregnant women in Nairobi, Kenya. Aids, v. 6, n. 10, p. 1181-1186, 1992.

TRIDAPALLI, Elisabetta et al. Congenital syphilis in Italy: a multicentre study. Archives of Disease in Childhood-Fetal and Neonatal Edition, v. 97, n. 3, p. F211-F213, 2012.

Downloads

Publicado

2018-12-01

Como Citar

Rosso, L., Martins, M. V. F., Soratto, M. T., Thomé, I. P. da S., & Souza, R. L. de. (2018). SÍFILIS CONGÊNITA: UMA ANÁLISE DO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA. Revista Interdisciplinar De Estudos Em Saúde, 7(2), 236–248. https://doi.org/10.33362/ries.v7i2.1344

Edição

Seção

Teorias e Práticas em Enfermagem