FATORES PSICOSSOCIAIS, BIOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS QUE ALTERAM A SEXUALIDADE NA TERCEIRA IDADE: ANÁLISE A PARTIR DA VISÃO DO PRÓPRIO IDOSO
DOI:
https://doi.org/10.33362/ries.v2i1.159Palavras-chave:
Envelhecimento, Sexualidade, Universidade Aberta da Melhor Idade (UAMI)Resumo
Resumo: Introdução: Com o aumento da expectativa de vida os seres humanos não apenas vivem mais tempo, mas também suas condições de saúde e integração social são prolongadas, porém a atividade sexual durante a terceira idade constitui um assunto rodeado de preconceitos. Objetivo: Identificar fatores que interferem na atividade sexual durante a terceira idade. Metodologia: Para tanto, 41 acadêmicas da Universidade Aberta da Melhor Idade (UAMI) responderam anonimamente a um questionário contendo nove questões fechadas e uma descritiva. Resultados: Ficaram evidenciados que os fatores biológicos do envelhecimento não são os maiores responsáveis pela extinção do comportamento sexual das mulheres da terceira idade, ao contrário, os fatores psicossociais são os maiores influenciadores do comportamento sexual, já que 100% das entrevistadas viúvas, declararam não ter vida sexual ativa. Apesar de esse assunto ser amplamente discutido, o fator “estado civil” ainda é uma barreira para uma vida sexual ativa. Discussão: Na visão social do próprio idoso, ainda existe muito preconceito em suas relações, especialmente em relação ao seu corpo. Questionadas sobre os meios de prevenção durante a relação sexual para evitar as DSTs, 54,2% declararam não utilizar nenhum meio de prevenção, porém 83,3% declaram ter conhecimento. Conclusão: O envelhecimento populacional é um dos grandes trunfos da humanidade e também um dos maiores desafios. O estudo deixou claro que o estado civil influencia notoriamente na regularidade das relações sexuais da faixa etária de 60 anos ou mais e que ela está muito ligada à oportunidade representada pela situação conjugal.
Referências
GIR, Elucir; MORIYA, Tokico Murakawa; HAYASHIDA, Miyeko; DUARTE Geraldo; MACHADO, Alcyone Artioli. Medidas preventivas contra a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis conhecidas por universitários da área de saúde. Rev. Latino-Americana de Enfermagem 1999 jan; 7(1): 11-7.
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