ABORDAGENS ESTÉTICAS NÃO INVASIVAS PARA A HIPERPIGMENTAÇÃO ORBITAL
DOI:
https://doi.org/10.33362/ries.v2i2.166Palavras-chave:
pálpebra, hiperpigmentação, estética, olheirasResumo
A hiperpigmentação orbital, comumente denominada "olheira", proporciona à face aspecto de cansaço e envelhecimento, podendo até mesmo provocar um impacto na qualidade de vida do portador. Ela é caracterizada pelo escurecimento da área dos olhos e ocorre, dentre outros motivos, pelo aumento localizado de melanina e alterações vasculares regionais. Atualmente, dispõe-se de diversos recursos estéticos para seu cuidado, entretanto nenhum dos métodos consegue eliminar esse problema de forma definitiva. A maioria dos tratamentos tópicos utilizados consiste basicamente na aplicação de produtos despigmentantes (vitamina C, vitamina E, vitamina K1, ácido azelaico, ácido fítico, ácido kójico, arbutin, biosome C, fosfato de ascorbil magnésio, ácido tio- glicólico, hidroquinona, haloxyl), agentes esfoliantes (AHAs, BHAs, PHAs), antioxidantes (vitamina B3, B5, C, E, ubiquinona) ativos que atuam na microcirculação e no fortalecimento da derme. Outra forma de terapia consiste em técnicas eletroestéticas como microcorrentes, peeling de diamante e de cristal, LASER, LIP, carboxiterapia. Existem poucos estudos sobre a eficácia dessas terapias, estudos comparativos entre elas e, principalmente, sobre a correlação dos resultados com as características epidemiológicas dos pacientes. Há poucas publicações na literatura sobre hiperpigmentação periorbital e, embora as opções de tratamento sejam muito vastas, a maioria carece de embasamento científico que comprove sua eficácia e duração. O presente estudo objetivou apresentar abordagens estéticas atuais para reduzir a aparência escurecida dessa área da face. Além disso, a criação de protocolos estéticos com as devidas contra-indicações e sugestões de home care.
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