CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE PINHÕES – SEMENTES DE ARAUCÁRIA ANGUSTIFOLIA – EM DIFERENTES FORMAS DE PREPARO
DOI:
https://doi.org/10.33362/ries.v3i2.262Palavras-chave:
Nutrientes. Composição mineral. Farinha de pinhão.Resumo
Chemical Analysys of Pine Nuts - Araucaria Angustifolia Seeds - in different prepare ways
Resumo: O pinhão (semente de Araucaria angustifolia) representa importante alternativa de renda aos produtores rurais e uma opção a mais de alimento na região Sul do Brasil. O pinhão ainda não é tão largamente utilizado na culinária brasileira, como é o caso de outras amêndoas e seu consumo mais usual é na forma assada ou cozida, no entanto, algumas iguarias têm sido desenvolvidas com a sua utilização. A farinha de pinhão vem ganhando destaque nesse processo, pois é uma forma estável e simples de se conservar essa semente, em termos de paladar e nutricional. A farinha pode e deve ser utilizada na fabricação de novos produtos ainda não disponíveis no mercado, podendo agregar valor ao produto, trazendo diversos benefícios aos agricultores que colhem essa semente. Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos da forma de preparo da semente da Araucaria angustifolia sobre o teor de minerais, umidade, proteínas e lipídeos. Os resultados mostraram que o embrião da semente do pinhão apresenta maiores teores de nutrientes em relação à semente, contudo as diferentes formas de preparo pouco afetaram os valores nutricionais.
Palavras chave: Nutrientes. Composição mineral. Farinha de pinhão.
Abstract: The pine (Araucaria angustifolia seeds) represents an important source of income for farmers and an additional option of food in Southern Brazil, being appreciated by the wildlife. The pine is still not as widely used in Brazilian cuisine, such as almonds and other consumption is more common as baked or boiled, however, some dishes have been developed with its use. Nut flour has been gaining momentum in this process because it is a stable and simple to maintain this seed, in terms of taste and nutrition. The four can and should be used in the manufacture of new products not yet available in the market and can add value to the product, bringing many benefits to farmers who harvest this seed. This study evaluated the effects of how to prepare the seed of Araucaria angustifolia on the mineral content, moisture, proteins and lipids present in pine nuts intended for human consumption.
Keywords: nutrients, mineral composition, nut flour.
Referências
ACORSI, D.M.; BEZERRA, J.R.M.V.; BARÃO, M.Z.; RIGO, M. Viabilidade do processamento de biscoitos com farinha de pinhão, Ambiência – Revista do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais, v.5, n.2, p. 207-212, 2009.
AOAC. (ASSOCIATION OF OFFICIAL ANALYTICAL CHEMISTS), Official methods of analysis, 18 ed. Washington: AOAC, 2007. 3000p.
BLIGH, E.C.; DYER, W.J. A rapid method of total lipid and purification. Canadian Journal Biochemistry Physiology, Ottawa, v.37, p. 911-917, 1959.
BRASIL - ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consulta Pública nº 80, de 13 de dezembro de 2004. Dispõe "sobre o regulamento técnico sobre a ingestão diária recomendada (IDR) de proteína, vitaminas e minerais", Diário Oficial da União. p.1-4, 2004.
BRASIL. Decreto nº 750, de 10 de fevereiro de 1993. Dispõe sobre o corte, exploração e supressão de vegetação de Mata Atlântica e entre outras providências relaciona as formações florestais e ecossistemas associados inseridos no domínio Mata Atlântica. Brasília, 1993.
CORDENUNSI, B.R.; MENEZES, E.W.; GENOVESE, M.I.; SOUZA, A.G; LAJOLO, F.M. (2004). Chemical composition and glycemic index of Brazilian pine (Araucaria angustifolia) seeds. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v 52, p. 3412-31416.
CLADERA-OLVEIRA, F.; PETTERMANN, A.C.; NOREÑA, C.P.Z.; WADA, K.; MARCZAK, L. D. F. Thermodynamic properties of moisture desorption of raw pinhão (Araucaria angustifolia seeds). International Journal of Food Science and Technology, v.43, p.900-907, 2008.
FIORINI, L. S. Dossiê: Os minerais na alimentação. Food Ingredients Brasil. n.4, p. 48-66. 2008.
FORLIN, D.; BEZERRA, J. R. M. V.; RIGO, M.; BASTOS, R. G.; KOPF, C. Viabilidade do processamento de pães com farinha de pinhão e iogurte, Ambiência - Revista do Setor de Ciências Agrárias e Ambientais, v.5, n.1, p.93-100, 2009.
INSTITUTO ADOLFO LUTZ. Normas Analíticas do Instituto Adolfo Lutz. v. 1: Métodos químicos e físicos para análise de alimentos, 3. ed. São Paulo: IMESP, p. 21-22, 1985.
Institute of Medicine – IOM, Food and Nutrition Board Dietary Reference Intakes for Water, Potassium, Sodium, Chloride, and Sulfate, Washington (DC), 2004.
NEVES, E.; NASCIMENTO, H.; TORO, M.; XAVIER, VERUSHKA G. Caracterização física, físico-química e composição centesimal do pinhão (Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze). Hig. Aliment, v. 16 , 102/103, p. 89-92, nov.-dez. 2002.
NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ALIMENTAÇÃO - NEPA. Tabela Brasileira de Composição de Alimentos - TACO. Versão II. 2 ed. Campinas, SP: UNICAMP, 2006. 113 p. Disponível em: <http://www.unicamp.br/nepa/taco/contar/taco_versao2.pdf >. Acesso em: 18 Outubro 2011.
OLIVEIRA, F.C. Estudos tecnológicos e de engenharia para o armazenamento e processamento do pinhão. 2008. Tese (Doutorado em Engenharia de alimentos), Universidade de Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS.
ROCHA, S.A.; LIMA, G.P.P.; LOPES, A.M.; BORGUINI, M.G.; CICCONE, V. R.; BELUTA, I. Fibras e lipídios em alimentos vegetais oriundos do cultivo orgânico e convencional, Revista Simbio-Logias, v.1, n.2, p.135-143, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).