PERICARDITE CONSTRITIVA SECUNDÁRIA À TUBERCULOSE: RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.2133Palavras-chave:
Pericardite. Pericardite Constritiva. Tuberculose.Resumo
A Pericardite Constritiva caracteriza-se por ser uma condição clínica, reflexo de um processo inflamatório que acomete o pericárdio gerando perda da sua elasticidade e consequentemente evolução para insuficiência cardíaca diastólica. Nas populações de pacientes que convivem com o Vírus da Imunodeficiência Humana a pericardite por Mycobacterium tuberculosis caracteriza-se como a etiologia mais comum. O presente estudo teve como objetivo: relatar um caso clínico de pericardite constritiva secundária a tuberculose atendido em um hospital público da Serra Catarinense. Paciente masculino, internado com queixa de dispneia, exibindo sinais clínicos e de imagens sugestivas a derrame na cavidade pericárdica. Realizados RX tórax, TC tórax, eco cardiograma e biópsia do pericárdio, sendo o paciente encaminhado para pericardiectomia parcial, demonstrando no transoperatório redução imediata da pressão intra atrial após retirada de pericárdio bastante espessado com consistência aumentada. Paciente recebeu alta hospitalar em bom estado geral. Os achados chamaram atenção para a etiologia tuberculosa como agente condicionante da presença de líquido na cavidade pericárdica associada à disfunção ventricular.
Referências
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde, 2016.
CANELAS, C.; CARVAS, J.M.; FONTOURA, I., LEMOS J. Pericarditis: not all are idiopathic. Galicia Clin., v.78, n.1, p.31-34, 2017. Disponível em: https://galiciaclinica.info/PDF/43/1039.pdf . Acesso em: 10 abr. 2019.
CHINNAIYAN, K.M.; LEFF, C.B.; MARSALESE, D.L. Constrictive pericarditis versus restrictive cardiomyopathy: challenges in diagnosis and management. Cardiol Rev., v.12, n. 6, p.314-320, 2004. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15476569 . Acesso em: 10 abr. 2019.
IMAZIO, M.; SPODICK, D.H.; BRUCATO, A.; TRINCHERO, A.B.; ADLER, Y. Controversial issues in the management of pericardial diseases. Circulation., v.121, n.7, p.916-928, 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1161/CIRCULATIONAHA.108.844753 . Acesso em: 10 abr. 2019.
LIMA, M.V.; CARDOSO, J.N.; CARDOSO, C.M.R.; BRANCALHÃO, E.C.O.; LIMACO, R.P.; BARRETTO, A.C.P. Pericardite constritiva com calcificação extensa. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo , v. 96, n. 1, p. e7-e10, Jan. 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2011000100018&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 10 abr. 2019.
MAYOSI, B. M.; BURGESS, L.J.; DOUBELL, A.F. Tuberculous pericarditis. Circulation., v.112, n.23, p.3608-3616, 2005. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16330703 . Acesso em: 10 abr. 2019.
NAGUEH, S.F; et al. Recommendations for the Evaluation of Left Ventricular Diastolic Function by Echocardiography: An Update from the American Society of Echocardiography and the European Association of Cardiovascular Imaging. J Am Soc Echocardiogr., 2016 v.29, n.4, p.277-314. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/27037982 . Acesso em: 10 abr. 2019.
SEFEROVIC, M. P., et al. Pericardial syndromes: an update after the ESC guidelines 2004. Heart Fail Rev., v.18, n.3, p.255-266, 2013. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22855353 . Acesso em: 10 abr. 2019.
SOCIEDADE BRASILIERA DE CARTIOLOGIA. I diretriz Brasileira de miocardites e pericardites. Arq Bras Cardiol, v.100, n.4, supl. 1, p. 1-36, 2013. Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Miocardites_e_Periocardites.pdf Acesso em: 10 abr. 2019.
TROUGHTON, R.W.; ASHER, C.R.; KLEIN, A.L. Pericarditis. Lancet., v.363, n.9410, p.717-727, 2004. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15001332 . Acesso em: 10 abr. 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).