DESAFIOS À INSTITUIÇÃO DO PARADIGMA CULTURAL ECOLÓGICO EM TEMPOS DE SOCIEDADE GLOBAL: UM OLHAR ANTE A (DES) NECESSIDADE DE SUPERAÇÃO DO ANTROPOCENTRISMO MODERNO

Autores

  • Bruno Mello Correa de Barros Faculdade Metodista de Santa Maria - FAMES.
  • Géssica Adriana Ehle Programa de Pós-Graduação em Direito - PPGD da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.

DOI:

https://doi.org/10.33362/juridico.v7i1.1276

Palavras-chave:

Paradigma Ecológico e a superação do antropocentrismo moderno.

Resumo

A emergência de uma sociedade global trouxe consigo uma pluralidade de conflitos nunca antes enfrentados pelo Direito. Ao passo da dissolução das fronteiras interestatais, as demandas insurgentes tornam-se, diuturnamente, questões que aspiram um enfrentamento a nível global. Diante dos preceitos basilares construídos a partir da promoção da sociobiodiversidade, busca-se analisar a importância de que um novo paradigma cultural seja instituído. Para tanto, a fim de viabilizar a incorporação do paradigma ecológico à sociedade contemporânea, o estudo visa verificar a pertinência de se superar o antropocentrismo moderno, não vilipendiando o princípio antrópico em si mesmo, mas construindo um novo caminho à antropologia, centrado na proteção à biodiversidade. Para tanto, como Teoria de Base e Abordagem optou-se pela perspectiva sistêmico-complexa, utilizando-se autores com visão multidisciplinar e conectando ares do saber como ecologia política e o direito, bem como método de procedimento será por meio de pesquisa bibliográfica aliada a técnica de pesquisa por meio de resumos.

Palavras-chave: Antropocentrismo moderno. Paradigma cultural ecológico. Sociedade global.

CHALLENGES TO THE INSTITUTION OF THE ECOLOGICAL CULTURAL PARADIGM IN TIMES OF GLOBAL SOCIETY: A LOOK AT THE (DES) NEED TO OVERCOMING MODERN ANTHROPOCENTRISM

Abstract: The emergence of a global society brought with it a plurality of conflicts never before faced by Law. In the wake of the break-up of inter-state boundaries, insurgent demands are often issues that aspire to global confrontation. Faced with the basic precepts built from the promotion of socio-biodiversity, we seek to analyze the importance of a new cultural paradigm being instituted. Therefore, in order to make possible the incorporation of the ecological paradigm into contemporary society, the study aims at verifying the pertinence of overcoming modern anthropocentrism, not vilifying the anthropic principle in itself, but constructing a new path to anthropology, centered on the protection of Biodiversity. For this purpose, as a Theory and Approach, we opted for a systemic-complex perspective, using authors with a multidisciplinary vision and connecting knowledge as political ecology and law, as well as method of procedure will be through bibliographic research allied to Research technique through abstracts.

Keywords: Ecological cultural paradigma. Global Society. Modern anthropocentrism.

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Biografia do Autor

Bruno Mello Correa de Barros, Faculdade Metodista de Santa Maria - FAMES.

Mestre em Direito pelo Programa de Pós-Graduação - PPGD da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, na área de Concentração: Direitos Emergentes na Sociedade Global e linha de Pesquisa: Direitos na Sociedade em Rede. Docente do Curso de Direito da Faculdade Metodista de Santa Maria - FAMES. Aluno do Programa de Pós-Graduação, modalidade Especialização em Mídias na Educação pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. Bolsista pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior - CAPES pelo período de Fevereiro de 2016 a Março de 2017. Bacharel em Direito pelo Centro Universitário Franciscano - UNIFRA. Pesquisador do Centro de Estudos e Pesquisas em Direito & Internet - CEPEDI, da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, cadastrado na plataforma de pesquisas CNPq, atuação na linha de pesquisa Riscos e (des)controles do ciberespaço. Integrante do projeto de pesquisa Ativismo digital e as novas mídias: desafios e oportunidades da cidadania global, projeto registrado no Gabinete de Estudos e Apoio Institucional (GEAIC) do Centro de Ciências Sociais e Humanas - CCSH da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, sob o nº 030039. De 2014 a 2015 participou como pesquisador do Núcleo de Direito Informacional - NUDI da UFSM, também cadastrado no CNPq. Membro do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Direito - CONPEDI e membro associado da Academia Nacional de Estudos Transnacionais - ANET. Parecerista da Revista Brasileira de Políticas Públicas. Autor de artigos científicos, trabalhos acadêmicos e pesquisas nas áreas de Direito Digital, Direito e Internet, Direito da Criança e do Adolescente, bem como temas relacionados à utilização das Tecnologias da Informação e da Comunicação - TIC, Democratização da Mídia e Lei de Acesso à Informação.

Géssica Adriana Ehle, Programa de Pós-Graduação em Direito - PPGD da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM.

Mestranda em Direito pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Especialista em Direito Constitucional e cursando pós-graduação lato sensu em Direito do Consumidor pela Instituição de Ensino Complexo Educacional Damásio de Jesus; Pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Direito e Internet (CEPEDI), cadastrada na plataforma de pesquisas do CNPq, com atuação na linha de pesquisa Riscos e (des) controles do ciberespaço; integrante do projeto de pesquisa Ativismo digital e as novas mídias: desafios e oportunidades da cidadania global - projeto registrado no Gabinete de Estudos e Apoio Institucional (GEAIC) do Centro de Ciências Sociais ? CCSH ? da Universidade Federal de Santa Maria sob o número 030039; Integrante do Núcleo de Direito Constitucional (NDC) da Universidade Federal de Santa Maria, cadastrada na plataforma do CNPq; Advogada inscrita sob o n. 93.779 OAB/RS.

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Publicado

2018-08-09

Como Citar

BARROS, B. M. C. de; EHLE, G. A. DESAFIOS À INSTITUIÇÃO DO PARADIGMA CULTURAL ECOLÓGICO EM TEMPOS DE SOCIEDADE GLOBAL: UM OLHAR ANTE A (DES) NECESSIDADE DE SUPERAÇÃO DO ANTROPOCENTRISMO MODERNO. Ponto de Vista Jurídico, Caçador (SC), Brasil, v. 7, n. 1, p. 17–30, 2018. DOI: 10.33362/juridico.v7i1.1276. Disponível em: https://periodicos.uniarp.edu.br/index.php/juridico/article/view/1276. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos