DIREITOS HUMANOS E A PRETENDIDA UNIVERSALIZAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.33362/juridico.v9i2.2370Palavras-chave:
Direitos Humanos. Brasil. Oriente Médio. África.Resumo
A história da humanidade é marcada por atos de desrespeito aos direitos da pessoa humana. Com a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, a Europa, através da Organização das Nações Unidas (ONU), buscou alternativas para valorizar e melhorar de forma significativa os direitos concernentes ao ser humano. A Assembleia Geral da ONU criou em 1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos, que visava promover tais direitos ao ser humano em caráter mundial. O presente artigo tem o objetivo de analisar a eficácia da aplicação dos Direitos Humanos, no Brasil, na África e no Oriente Médio. No Brasil a constituição garante aos cidadãos os direitos fundamentais. Na África e no Oriente Médio por outro lado, acabam se tornando exemplos de onde o Direito Internacional dos Direitos Humanos não consegue cumprir seu papel. Para esse fim, quanto aos aspectos metodológicos, a pesquisa pode ser classificada como de natureza básica, com abordagem qualitativa, objetivo exploratório e bibliográfica do tipo narrativa. Por fim, pôde-se chegar ao entendimento de que a tentativa de universalização dos direitos humanos permanece como utopia, pois a soberania nacional não se curvou aos direitos internacionais e, mesmo tendo ocorrido, em muitos casos, a prática contradiz o direito. Assim, também se torna difícil vislumbrar maior concreticidade quanto à efetividade dos direitos humanos em diferentes contextos.
Downloads
Referências
GUERRA, Sidney. Direitos humanos curso elementar. São Paulo: Saraiva, 2017.
GUERRA, Sidney. Direito internacional dos direitos humanos. São Paulo: Saraiva, 2015.
INSALI, Victor. A proteção dos direitos e liberdades fundamentais na carta africana dos direitos do homem e dos povos. 2010. 198 f. Dissertação Mestrado em Direito – UFBA, Universidade Federal da Bahia, Salvador.
PIOVESAN, Flávia. Direitos humanos e o direito constitucional internacional. São Paulo: Saraiva, 2017.
RAMOS, André de Carvalho. Processo Internacional de Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 2016.
RAMOS, André de Carvalho. Teoria geral dos direitos humanos na ordem internacional. São Paulo: Saraiva, 2016.
FARIAS, Igor Henrique Sabino de. Deslocados internos por perseguição religiosa e o Estado islâmico: uma análise do caso iraquiano (2006-2014). 2018. 127 f. Dissertação Mestrado em Relações Internacionais – Universidade Estadual da Paraíba, João Pessoa.
NAIMI, Shervin. Uma análise dos direitos fundamentais sob ameaça no âmbito do Direito Internacional Público e à luz da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU. São Paulo, 2016. Disponível em: <https://shervinnaimi.jusbrasil.com.br/>. Acesso em: 22 jul. 2019.
DAL COL, Thatiana Dias Vasconcelos. Dinâmicas e mecanismos de proteção e defesa dos direitos humanos no estado brasileiro – a CDHM e a SEDH. 2010. 167 f. Dissertação Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais com especialização em estudos comparados sobre as Américas – Universidade de Brasília, Brasília.
MAZZUOLI, Valerio de Oliveira. Curso de direitos humanos. São Paulo: Forense, 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).