CORPO - CORPOREIDADE E OS JOGOS: UMA REFLEXÃO PRELIMINAR
DOI:
https://doi.org/10.33362/professare.v5i2.635Resumo
O ser humano desde os primeiros anos de vida é essencialmente movimento. As escolas tanto de educação básica como esportivas, ao receber esse corpo, devem considerar o desejo de movimento que o acompanha e devem proporcionar experiências significativas de acordo com a faixa etária, experiências que desencadeiam o fortalecimento e a estruturação da identidade do aluno e que potencializam e respeitam as diferentes habilidades, gerando interações positivas, desafiadoras, reveladoras de autonomia, criticidade e criatividade. A linguagem corporal precisa ser o centro da educação, principalmente na iniciação esportiva, pois não existe aprendizagem que não esteja relacionada ao corpo. Na criança, essa linguagem do movimento é a própria forma de expressão e comunicação do ser criança. Para ser construtivo, o jogo no processo ensino aprendizagem precisa conciliar as duas funções, a lúdica e a educativa, assegurando que o lúdico do jogo não anule a dimensão educativa, nem que esta se constitua na única razão da utilização do jogo na escola. Nesse sentido, além de pensar o conhecimento como algo inseparável da vida, já que este permite vivenciar a experiência de ressignificar os sentidos, contribui para semear a reflexão sobre uma educação que possa integrar o Ser e o Saber. O objetivo deste artigo de natureza teórica é contribuir para uma reflexão que busque compreender a importância da linguagem corporal para o processo de conhecimento. Resultados preliminares dão conta que o jogo na sua dimensão lúdica e educativa possibilita uma relação mais solidária, amiga e humana entre os alunos. Nesta acepção, diminui a competição e o pensamento positivista, provocando um olhar mais sensível e humano na Educação Básica.
Palavras-chave: Jogo. Educação Básica. Linguagem corporal. Aprendizagem.
Body - Corporality and Games: a preliminary reflection
ABSTRACT
The human being since his first years of life is essentially movement. Schools - basic education and sports-, to get to this body should consider the desire to move that follows it and should provide meaningful experiences according to age, experiences that trigger the strengthening and structuring of the identity of the student and potentiate and take into account the different skills, generating positive interactions, challenging, revealing autonomy, criticality and creativity. Body language must be the center of education, especially in sport initiation, since there is learning that is not related to the body. In children, this language of movement is the very form of expression and communication of being a child. To be constructive, playing in the learning process needs to reconcile the two functions, the playful and educational, ensuring that the playful game does not cancel the educational dimension, or become the only reason to use the game at school. In this sense, and taking knowledge as something inseparable from life, as this allows live the experience of reframing the way, it contributes to sow reflection on education that can integrate Being and Knowing. objective of this article is to contribute to a reflection that seeks to understand the importance of body language to the knowledge process. Preliminary results show that the game in his playful and educational dimension enables a more harmonious relationship, friendship among students. In this sense, games reduce competition and positivist thinking, leading to a more sensitive and humane perception in Basic Education.
Keywords: Game. Basic education. Body language. Learning.
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