MORTALIDADE PÓS-TRANSPLANTE RENAL
DOI:
https://doi.org/10.33362/ries.v8i2.1544Palavras-chave:
Transplante de rim, análise de sobrevida, insuficiência renal.Resumo
Este estudo objetivou avaliar os fatores associados à mortalidade dos pacientes submetidos a transplante renal. É um estudo do tipo coorte documental retrospectiva. Foram analisados 282 prontuários de pacientes que foram submetidos ao transplante renal com doador vivo e doador falecido no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015. O estudo revelou que a maioria dos pacientes recebeu rim de doador falecido, e os que receberam rim de doador vivo foram os mais jovens. O tipo de enxerto não influenciou na mortalidade, no desenvolvimento de infecção ou presença de complicações. Diabéticos tiveram maior risco de óbito, infecção e complicações após transplante. A taxa de infecção foi de 7,1% e a média de sobrevida foi de 64,1 meses. Concluímos que o adequado acompanhamento interdisciplinar no primeiro ano pós transplante é fundamental para reduzir as taxas de infecções e mortalidade.
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