QUESTÕES SOCIAIS DAS REGIÕES PERIFÉRICAS E RIBEIRINHAS: A TERRITORIALIDADE DOS ASSENTAMENTOS INFORMAIS

Autores

  • Simone Conceição da Silva
  • Liane da Silva Bueno UNIARP

Palavras-chave:

Social, Territorialidade, Áreas Periféricas, Regiões ribeirinhas, Tecnologias de obtenção de dados da superfície.

Resumo

Este artigo tem o propósito de proporcionar uma reflexão a respeito de um tema que por muitos tem sido debatido, as zonas periféricas de assentamentos informais, identificadas como sendo um fenômeno mundial contemporâneo da globalização. É o crescimento urbano expandindo-se em espaços inóspitos e impensáveis, em termos de infraestrutura, saneamento básico e acessibilidade mínima, como forma muitas vezes de dar conta de um problema social estabelecido e estruturalmente vivenciado pelas comunidades periféricas e em vulnerabilidade social. Tem-se como exemplo as zonas ribeirinhas, historicamente atingidas pelas enchentes, fazem parte de um grupo de constante tentativa de deslocamento como forma de solução ao problema já considerado estrutural e crônico, muito embora desconsidere-se as estruturas necessárias para que efetivamente o conflito seja solucionado. Tem-se então no inventário de terras, com a finalidade de analisar os vetores de crescimento das cidades, estabelecer diretrizes de controle do uso e ocupação dos solos, controle do meio ambiente, para o desenvolvimento de políticas de fiscalização e do cumprimento do papel social das propriedades; como uma forma de trabalhar essas localidades. Assim, aponta-se que as possibilidades de estudos e análises das referidas áreas se ampliam com advento da acelerada evolução tecnológica, e suas dinâmicas formas de obtenção de dados da superfície terrestre que, tratados, servirão de aporte para a realização dos estudos pertinentes. Possibilitando o embasamento de critérios de uso do solo, de acordo com as especificidades de cada localidade; bem como recuperação dos espaços periféricos e resilientes, proporcionando cidadania de forma segura e humanitária.

Palavras-chave: Social. Territorialidade. Áreas Periféricas. Regiões ribeirinhas. Tecnologias de obtenção de dados da superfície.

ABSTRACT

This article is intended to provide a reflection on an issue that has been debated for many, the peripheral areas of informal settlements, identified as a contemporary global phenomenon of globalization. It is the urban growth expanding into inhospitable spaces and unthinkable in terms of infrastructure, sanitation and minimal accessibility as a way often realize a social problem structurally established and experienced by peripheral communities and social vulnerability. It has been an example riparian zones historically affected by the floods, are part of a group of constantly trying to shift as a way of solving the problem once considered structural and chronic, although disregard up the necessary structures for effective conflict is solved. It has been so in the inventory of land, in order to analyze the growth drivers of the cities, establishing control guidelines of use and land use, environmental control, to develop enforcement policies and the fulfillment of the social role properties; as a way to work these locations. Thus, it points that the possibilities for studies and analyzes of these areas are expanded with the advent of rapid technological change, and its dynamic ways of obtaining data of the Earth's surface, treated, will serve as a contribution to the achievement of relevant studies. Enabling the basis of land use criteria, according to the specifics of each locality; and recovery of peripheral spaces and resilient, providing citizenship safely and humanely.

Keywords: Social. Territoriality. Peripheral Areas. Coastal regions. The surface data acquisition technologies.

Biografia do Autor

Liane da Silva Bueno, UNIARP

Engenheira Civil, Mestre em Engenharia Civil, Doutora em Engenharia de Produção.

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Publicado

2017-03-10

Edição

Seção

Artigos