PRÁTICAS INTERSETORIAIS NA ATENÇÃO ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: UMA ATUAÇÃO ENTRE “SAÚDE” E “ASSISTÊNCIA SOCIAL”
DOI:
https://doi.org/10.33362/visao.v6i2.1315Keywords:
População de Rua, Centro Pop, Consultório na Rua, Intersetorialidade.Abstract
O Consultório na Rua e o Centro Pop são dois serviços distintos com atuação orientada para a população em situação de rua. O primeiro foi instituído no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem sua atuação na esfera da atenção básica, já o segundo segue os parâmetros da Política Nacional de Assistência Social e está localizado na média complexidade do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). O presente texto apresenta discussões sobre o desafio da intersetorialidade a partir da experiência de um estágio supervisionado em Psicologia que no decorrer de um ano letivo, teve inserção nos dois serviços referências para a população em situação de rua. A partir destes lugares, pode-se compreender os desafios do diálogo e o embate de concepções entre SUS e SUAS, especialmente no que diz respeito ao público em questão. Nos resultados e discussões apresenta-se aspectos das demandas intersetoriais a partir da vivência de estágio no cotidiano do Consultório na Rua e do Centro Pop. A questão da agenda intersetorial. E ainda, a criação de uma ferramenta tecnológica como resultado da presença do estágio e com a finalidade de facilitar a comunicação na rede de serviços, especialmente, entre Consultório na Rua e do Centro Pop. Através da atuação do estágio, foi possível verificar a atuação das equipes e as trocas entre si, além de conhecer as demandas e necessidades de cada serviço.
Palavras-Chave: População de Rua. Centro Pop. Consultório na Rua. Intersetorialidade.
Abstract: The Doctor's Office on the Street and the Pop Center are two distinct services oriented to the street population. The first was instituted within the scope of the Unified Health System (SUS) and operates in the area of basic care, while the second one follows the parameters of the National Social Assistance Policy and is located in the medium complexity of the Single Social Assistance System (SUAS). The present text presents discussions about the challenge of intersectoriality from the experience of a supervised internship in Psychology that in the course of a school year, had insertion in the two services references for the population in the street situation. From these places, one can understand the challenges of dialogue and the clash of conceptions between SUS and SUAS, especially with regard to the public in question. In the results and discussions we present aspects of the intersectoral demands based on the experience of the internship in the daily routine of the Doctor's Office and the Pop Center. The issue of the intersectoral agenda. Also, the creation of a technological tool as a result of the presence of the internship and with the purpose of facilitating communication in the service network, especially between the Offices on the Street and the Pop Center. Through the performance of the internship, it was possible to verify the performance of the teams and the exchanges between them, besides knowing the demands and needs of each service.
Keywords: Street Population. Pop Office. Office on the Street. Intersectoriality.