ARTICULAÇÕES EM RELAÇÃO À AMPLITUDE E ADERÊNCIA EM PROL DA REFORMA DO PENSAMENTO EM EDGAR MORIN
ARTICULATIONS IN RELATION TO THE AMPLITUDE AND ADHERENCE FOR THE REFORM OF THOUGHT IN EDGAR MORIN
DOI:
https://doi.org/10.33362/professare.v12i2.3155Palavras-chave:
complexidade fenomênica, pensamento complexo, reforma do pensamentoResumo
A humanidade concebe e é concebida pela ciência. Esse entrelace nem sempre é (re)conhecido cientificamente. Considerando a necessidade de uma reforma do pensamento que potencialize a complexidade fenomênica com vistas a problematizar a ciência, Edgar Morin cunha o pensamento complexo. Em diálogo com este contexto, este artigo, a partir de uma revisão bibliográfica, na perspectiva qualitativa, objetiva anunciar uma articulação na intenção de contribuir com o mencionado processo reformador. Assim, escola e práticas pedagógicas criativas serão anunciadas, respectivamente, consoante a dimensão de amplitude e aderência. Contudo, em concordância com a visão de Edgar Morin, destaca-se que o pensamento complexo jamais será absoluto. Entretanto, ao inserir as discussões de Morin em um campo tão amplo como a escola, onde o labor docente faz emergir práticas pedagógicas que, criativamente, cativam (aderem) os sujeitos, é possível potencializar outras maneiras de se relacionar com os conhecimentos (ciências), podendo superar aquelas previstas no/pelo paradigma simplificador.
Palavras-chave: complexidade fenomênica. pensamento complexo. reforma do pensamento.
ABSTRACT
Humanity conceives and is conceived by science. This interweaving is not always (re)known scientifically. Considering the need for a reform of thought that enhances phenomenal complexity with a view to problematizing science, Edgar Morin coined complex thinking. In dialogue with this context, this article, based on a bibliographic review, from a qualitative perspective, aims to announce an articulation with the intention of contributing to the aforementioned reform process. Thus, school and creative pedagogical practices will be announced, respectively, according to the dimension of breadth and adherence. However, in line with Edgar Morin's view, it is emphasized that complex thinking will never be absolute. However, by inserting Morin's discussions into a field as broad as the school, where the teaching work gives rise to pedagogical practices that creatively captivate (adhere) the subjects, it is possible to enhance other ways of relating to knowledge (science) , which may exceed those foreseen in/by the simplifying paradigm.
Keywords: phenomenal complexity. complex thinking. thought reform.
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