Sartre e a Fundação de uma Ética para o nosso Tempo
DOI:
https://doi.org/10.33362/professare.v2i2.315Resumo
Este artigo visa abordar os problemas ligados a uma vida ética para o tempo atual. São várias as desculpas diante dos imponderáveis conflitos humanos entre as escolhas e as suas consequências. Diante disso, a proposta deste artigo foi a de estudar o pensamento do filósofo francês Jean Paul Sartre e sua forte influência sobre a ética dos séculos XX e XXI. Seu papel foi preponderante na análise de um existencialismo ateu, porém engajado. Seu modo de pensar é profundamente atuante na medida em que ele afirma o papel do ser humano diante do mundo e diante dos outros seres humanos. Sua afirmação de que a existência precede a essência é o ponto mais alto de sua filosofia existencialista. Saber que o ser humano é um ser para a morte, como afirmava Heidegger, é visto por Sartre não como um derrotismo, mas como um caminho que leva à liberdade e à angústia, mas este segundo sentimento não é por si negativo, mas é o salto qualitativo que leva para a ação transformada do agir ético. Não se pode, segundo Sartre, delegar tamanha responsabilidade para outras pessoas, pois o que faz o ser humano realmente livre é a liberdade decorrente dos dilemas e da angústia de ser totalmente responsável por si mesmo e pela sua existência.
Palavras-chave: Jean Paul Sartre. Ética. Liberdade. Angústia.
ABSTRACTThis article aims to address the problems linked to an ethical life for our time. There are several excuses before the imponderables conflicts between human choices and their consequences. Therefore, our proposal was to examine the thinking of the french philosopher Jean Paul Sartre and his strong influence on the ethics of XX and XXI centuries. His role was predominant in the analysis of an atheist existentialism, but engaged. Their way of thinking is deeply active in that it affirms the role of the human being before the world and before other human beings. His claim that existence precedes essence is the highest point of his existentialist philosophy. Know that we are beings to death, as Heidegger said, is not seen by Sartre as a defeatism, but as a path that leads to freedom and misery, but this second sense is not negative per se, but it is the qualitative leap that we takes action to transform the ethical act. We can’t, according to Sartre, depute such responsibility to other people, because what makes us truly free is freedom resulting dilemmas and angst of being totally responsible for ourselves and our existence.
Keywords: Jean Paul Sartre. Ethics. Freedom. Misery.
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